Foi meu segundo contato com Stanley Kubrick, e assim constatei a genialidade deste homem. Confesso que o livro não me deixa tão inebriada quanto o filme, já que a narrativa em primeira pessoa feita por Anthony Burgess em sua sátira social me deixa completamente confusa. Porquê? Por quê o escritor inventou um novo idioma: o Nadsat, que é uma mistura de RUSSO com COCKNEY (este último, um idioma da classe operária britânica) o que me fazia constatemente parar, pegar o dicionário nadsat e voltar... cansa! Mas mesmo assim, eu li o livro até onde minha paciência permitiu, e então resolvi ver o filme.
Existem dois homens por quem sempre serei APAIXONADA: Beethoven, e Malcolm McDowell. E neste filme, temos a ambos.
"Eu estava curado, graças a Deus!"
História doida, né? Mas vale a pena assistir ao filme que ganhou tantos prêmios e teve indicação ao Oscar, e ver quanto talento e bom gosto foram aplicados em cada segundo do longa metragem. A atuação de Malcolm, a visão de Kubrick, e a trilha sonora deixaram a história com cenas surpreendentes, sequências inesquecíveis, e um final completamente perfeito.
E aqui, só pro post terminar fofo, uma versão muito TCHUCA de Alex DeLarge:
"I'm singin' in the rain. Just singin' in the rain..."
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