7 de outubro de 2011

Laranja Mecânica (The Clockwork Orange)

Vou tentar postar sobre este livro que virou filme, sem deixar a empolgação tomar conta deste post, deste blog, deste corpo :P

Foi meu segundo contato com Stanley Kubrick, e assim constatei a genialidade deste homem. Confesso que o livro não me deixa tão inebriada quanto o filme, já que a narrativa em primeira pessoa feita por Anthony Burgess em sua sátira social me deixa completamente confusa. Porquê? Por quê o escritor inventou um novo idioma: o Nadsat, que é uma mistura de RUSSO com COCKNEY (este último, um idioma da classe operária britânica) o que me fazia constatemente parar, pegar o dicionário nadsat e voltar... cansa! Mas mesmo assim, eu li o livro até onde minha paciência permitiu, e então resolvi ver o filme.

Existem dois homens por quem sempre serei APAIXONADA: Beethoven, e Malcolm McDowell. E neste filme, temos a ambos.

"Eu estava curado, graças a Deus!"

Na história, o personagem principal Alex DeLarge é um adolescente marginalizado e líder de uma gangue, onde ele e seus drugues vandalizam as ruas da Inglaterra. Não se sabe em que década se passa a hitória, sabe-se apenas que é "futuro". Alex é fã de música clássica, principalmente Beethoven - que ele chama de Ludwig van - passando assim, horas ouvindo sua favorita: a nona sinfonia. Seus hobbies, junto com sua gangue é roubar, espancar, e estuprar todos o que cruzam seu caminho e para happy hour, passam horas tomando leite. Num episódio, Alex invade um spa, e mata a proprietária, mas na hora da fuga é traído por seus drugues, e acaba indo para a prisão. Lá, ele passa por um tratamento chamado "Ludovico" que tem como intuito frear a violência do rapaz, fazendo-o ser um cidadão modelo em bondade e educação.

História doida, né? Mas vale a pena assistir ao filme que ganhou tantos prêmios e teve indicação ao Oscar, e ver quanto talento e bom gosto foram aplicados em cada segundo do longa metragem. A atuação de Malcolm, a visão de Kubrick, e a trilha sonora deixaram a história com cenas surpreendentes, sequências inesquecíveis, e um final completamente perfeito.

E aqui, só pro post terminar fofo, uma versão muito TCHUCA de Alex DeLarge:

"I'm singin' in the rain. Just singin' in the rain..."

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